Logotipo do Planeta Educação

Página Inicial  Login  Fale Conosco 

Fazer busca detalhada

  • PÁGINA INICIAL
  • PLANNETA EDUCAÇÃO
  • Quem Somos
  • Divisões
  • Aprendizagem Sistêmica
  • Futura Educacional
  • Pró-Família
  • Qualificação em Gestão
  • Notícias Institucionais
  • Fale Conosco
  • Localização
  • Parceiros
  • Loja
  • Trabalhe Conosco
  • COLUNAS
  • Aprender com as Diferenças
  • Assaltaram a Gramática
  • Carpe Diem
  • Cinema na Educação
  • De Olho na História
  • Diário de Classe
  • Dicas de Navegação
  • Opiniões
  • Educação e Tecnologia
  • Educação Profissional
  • Ensino de Línguas
  • Entrevistando para Saber
  • Filosofando
  • GEPI Online
  • Matemática
  • Pedagogia do Incluir
  • Planeta Cultura
  • Planeta Literatura
  • Universo Escolar
  • MEU PLANETA
  • AVA
  • Informativo
  • Professor Online
  • Webmail
  • conteúdos de referência
  • Banco de Imagens
  • Blogs
  • Brasil
  • Datas Comemorativas
  • Dicionário
  • Dicionário de Libras
  • Enciclopédia
  • Informações de Instituições
  • Laboratório Virtual
  • Mapas Interativos
  • Obras Literárias
  • Podcast do Planeta
  • Vídeos Nota 10
  • legislação educacional
  • Direitos das Crianças e Adoles.
  • FUNDEB
  • LDB
  • PCN
  • PNE
  • Decreto 6.215/07
  • Decreto 6.571/08
  • PROVAS E SIMULADOS
  • JOGOS EDUCACIONAIS
  • PLANETINHA

placeholder for flash movie

Filosofando
João Luís de Almeida Machado é consultor em Educação e Inovação, Doutor e Mestre em Educação, historiador, pesquisador e escritor.

Pelo fim da pobreza mundial - 29/08/2006
Jeffrey Sachs

Tweet
Facebook Compartilhar    
'

Sou otimista? O otimismo e o pessimismo são irrelevantes. A questão não é prever o que vai acontecer, mas ajudar a moldar o futuro. Trata-se de uma tarefa coletiva, tanto para mim como para você.

Embora os manuais de introdução à economia preguem o individualismo e os mercados descentralizados, nossa segurança e prosperidade dependem pelo menos igualmente das decisões coletivas de lutar contra a doença, promover a boa ciência e a difusão da educação, proporcionar infra-estrutura crítica e agir em uníssono para ajudar os mais miseráveis.

Quando as pré-condições de infra-estrutura básica (estradas, energia e portos) e de capital humano (saúde e educação) estão disponíveis, os mercados são poderosas máquinas de desenvolvimento.

Sem essas pré-condições, os mercados podem cruelmente esquecer grandes parcelas da população mundial, deixando-as na pobreza e no sofrimento sem alívio.

A ação coletiva, por meio da eficiente oferta governamental de saúde, educação, infra-estrutura, bem como da ajuda externa, quando necessário, sustenta o sucesso econômico.

Há 85 anos, o grande economista inglês John Maynard Keynes meditou sobre as terríveis circunstâncias da Grande Depressão. A partir das profundezas do desespero que o cercava, ele escreveu em 1930 Possibilidades econômicas para nossos netos.

Numa época de coerção e sofrimento, ele previu o fim da pobreza na Grã-Bretanha e em outros países industriais no tempo de seus netos, perto do final do século XX.

Keynes enfatizou a tremenda marcha da ciência e da tecnologia e a capacidade desses avanços em tecnologia de sustentar o crescimento econômico continuado com juros compostos, crescimento suficiente, com efeito, para acabar com o velho “problema econômico” de ter o suficiente para comer e renda suficiente para suprir outras necessidades básicas.

Keynes tinha razão: a miséria não existe mais nos países ricos de hoje e está desaparecendo da maioria dos países de renda média do mundo.

Hoje podemos invocar a mesma lógica para declarar que a miséria pode acabar não na época de nossos netos, mas em nosso tempo.

A riqueza do mundo abastado, o poder dos vastos armazéns de conhecimento de hoje e a diminuição da fração do mundo que precisa de ajuda, tudo isso torna o fim da pobreza uma possibilidade realista até o ano 2025.

Keynes se perguntava como a sociedade de seus netos usaria sua riqueza e sua libertação sem precedentes da milenar luta pela sobrevivência diária.

Essa é exatamente a pergunta a que temos de responder. Teremos o bom senso de usar nossa riqueza com sabedoria, para curar um planeta dividido, para acabar com o sofrimento daqueles que ainda estão presos na pobreza e para forjar um laço comum de humanidade, segurança e objetivo compartilhado por culturas e regiões diferentes?

Jeffrey Sachs
Economista Norte-Americano

(Trecho extraído da introdução de seu livro “O fim da pobreza”)

Avaliação deste Artigo: 5 estrelas
Versão para Impressão
COMPARTILHE

DeliciusDelicius     DiggDigg     FacebookFacebook     GoogleGoogle     LinkedInLinkedIn     MySpaceMySpace     TwitterTwitter     Windows LiveWindows Live

AVALIE O ARTIGO





INDIQUE ESTE ARTIGO PARA UM AMIGO










0 COMENTÁRIOS
ENVIE SEU COMENTÁRIO

Preencha todos os dados abaixo e clique em Enviar comentário.



(seu e-mail não será divulgado)


Os conceitos e opiniões emitidos em artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores.  


Ecossistema Vitae Brasil

Copyright © 2016 Planeta Educação - Todos os direitos reservados